sábado, 28 de abril de 2012

Tempo ☼



Houve um tempo em que a 
vida era de rosas e cada 
beijo era de fogo e de paixão.
Mas o destino nos separou,
O ciume, qual punhal vazado em brasa.
abriu uma ferida em meu coração.
Negar que nos quisemos, é loucura.
É negar aquela jura,
que juramos certo dia.
Mas o destino,
para nós foi vendaval.
Destruindo a paixão que,
então, havia.
Recordar os bons momentos que tivemos.
Traz à alma um gosto de felicidade.
Mas foram tantos desacertos que tivemos,
que hoje, nossos corações são
prisioneiros da saudade.
Amei a muitos,
e por eles não fui amada.
E os poucos que não amei,
por eles fui amada.
Leve contradição dos
mistérios do coração.
Apesar do frio me
descongelei em teus braços,
apertada num longo abraço e voei...
Sonhei sem o medo da ilusão.
Te abracei.
Envolvi com o meu amor.
Te beijei, sem você pedir.
E sorrimos.
E pulamos.
Mas não cantamos pois o
Tempo era pouco.