Me definir é muito difícil.
Às vezes pareço comum, às vezes
singular.
Sou bem assim: metamorfose
ambulante.
Adolescente em crise.
Crises.
De tudo o que você imaginar.
O que mais valorizo no mundo?
Amigos.
O melhor sentimento?
Felicidade.
O melhor verbo?
Amar. Conheço uma parte de uma
frase,
não sei o autor,
mas ela define bem quem sou:
viver é tentar ser feliz.
É o que faço: vivo.
E sim, me considero uma
pessoa feliz, apesar de tudo.
Depois de uma queda?
Levanto e sigo em frente.
Já desisti de contar os mil e
um foras que dou.
Vivo em busca de muitas coisas,
mas já possuo a principal delas:
a alegria.
Uma companhia?
Livros.
Algo que te alegra?
De novo os preciosíssimos amigos.
Bom, termino as ridicularidades desta minha descrição breguíssima com uma
Bom, termino as ridicularidades desta minha descrição breguíssima com uma
pergunta minha, e uma resposta
fantástica,
que se encaixa perfeitamente no
meu caso.
Quem sou eu?
"Eu sou uma pergunta”
Quem sou eu?
"Eu sou uma pergunta”
Clarice Lispector