Elegante é quem demonstra
interesse pelas pessoas,
quem presenteia fora de datas,
quem cumpre o que promete,
quem retorna uma ligação,
quem não deixa ninguém esperando.
Aquele que inspira respeito
por si próprio,
sem fazer o mínimo esforço.
É elegante distribuir carinho,
solidariedade, um ombro amigo,
um sorriso de boas-vindas.
É mais elegante ainda
saber fazer isso em qualquer
lugar do mundo,
com qualquer povo, raça,
religião, cor, etnia.
É maravilhoso ver então
que elegância natural
(e não a disfarçada)
influência quem está a
nossa volta.
Sobrenome, jóias, nariz empinado não
substituem a elegância das atitudes.
Não há livro que ensine
alguém a ter uma visão generosa
do mundo, a estar nele de uma
forma simples, bem intencionada.
Pode-se tentar captar essa
delicadeza natural através da
observação, mas tentar
imitá-la é improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a
arte de conviver, que independe de
status social:
é dar licença para
" o nosso lado brucutu ", que acha
que com amigos e familiares não
tem que ter frescura.
Se os amigos é nossa família não
merecem nossa educação,
os inimigos é que não irão.
Educação enferruja por falta de uso.
E detalhe:
é o maior passaporte que
podemos levar mundo à fora.