Há milhões de anos,
durante uma era glacial,
quando parte de nosso planeta esteve
coberto por grandes camadas de gelo,
muitos animais, não resistiram ao
frio intenso e morreram,
indefesos, por não se
adaptarem às condições.
Foi, então, que uma grande
quantidade de porco-espinho,
numa tentativa de se
proteger e sobreviver,
começaram a se unir,
juntar-se mais e mais.
Assim, cada um podia sentir o
calor do corpo do outro.
E todos juntos, bem unidos,
agasalhavam uns aos outros,
aqueciam-se mutuamente,
enfrentando por mais tempo
aquele frio rigoroso.
Porém, vida ingrata,
os espinhos de cada um
começaram a ferir os
companheiros mais próximos,
justamente aqueles que lhes
forneciam mais calor, aquele calor vital,
questão de vida ou morte.
E afastaram-se, feridos,
magoados, sofridos.
Dispersaram-se,
por não suportarem mais tempo os
espinhos dos seus semelhantes.
Doíam muito...
Mas essa não foi a melhor solução!
Afastados, separados,
logo começaram a morrer de frio,
congelados.
Os que não morreram voltaram a
se aproximar pouco a pouco,
com jeito, com cuidado,
de tal forma que, unidos,
cada qual conservava uma
certa distância do outro, mínima,
mas o suficiente para conviver sem magoar,
sem causar danos e dores uns nos outros.
Assim, suportaram-se,
resistindo à longa era glacial.
Sobreviveram.
É fácil trocar palavras,
difícil é interpretar o silêncio!
É fácil caminhar lado a lado,
difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos, difícil é reter o calor!
É fácil conviver com pessoas,
difícil é formar uma equipe!
durante uma era glacial,
quando parte de nosso planeta esteve
coberto por grandes camadas de gelo,
muitos animais, não resistiram ao
frio intenso e morreram,
indefesos, por não se
adaptarem às condições.
Foi, então, que uma grande
quantidade de porco-espinho,
numa tentativa de se
proteger e sobreviver,
começaram a se unir,
juntar-se mais e mais.
Assim, cada um podia sentir o
calor do corpo do outro.
E todos juntos, bem unidos,
agasalhavam uns aos outros,
aqueciam-se mutuamente,
enfrentando por mais tempo
aquele frio rigoroso.
Porém, vida ingrata,
os espinhos de cada um
começaram a ferir os
companheiros mais próximos,
justamente aqueles que lhes
forneciam mais calor, aquele calor vital,
questão de vida ou morte.
E afastaram-se, feridos,
magoados, sofridos.
Dispersaram-se,
por não suportarem mais tempo os
espinhos dos seus semelhantes.
Doíam muito...
Mas essa não foi a melhor solução!
Afastados, separados,
logo começaram a morrer de frio,
congelados.
Os que não morreram voltaram a
se aproximar pouco a pouco,
com jeito, com cuidado,
de tal forma que, unidos,
cada qual conservava uma
certa distância do outro, mínima,
mas o suficiente para conviver sem magoar,
sem causar danos e dores uns nos outros.
Assim, suportaram-se,
resistindo à longa era glacial.
Sobreviveram.
É fácil trocar palavras,
difícil é interpretar o silêncio!
É fácil caminhar lado a lado,
difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos, difícil é reter o calor!
É fácil conviver com pessoas,
difícil é formar uma equipe!
Autor desconhecido
Para sermos uma equipe,
" Precisamos descobrir a alegria de conviver "
Carlos Drummond de Andrade
" Precisamos descobrir a alegria de conviver "
Carlos Drummond de Andrade