Ser uma pessoa sincera na maioria das
vezes é tido como uma virtude.
Quando respondo à alguma pergunta,
o que falo vai ajudar e ampliar possibilidades ou
não vai trazer benefício algum?
Vai ser algo para engrandecer a pessoa ou algo devastador para a vida dela ou para a minha própria vida?
Ser sincero requer muito cuidado e respeito.
O que contarei, o segredo que vou revelar ou a opinião que emitirei terá alguma utilidade?
Não podemos sair por aí falando tudo que nos dá na telha pelo simples fato de que somos sinceros.
Podemos pensar em ser sinceros com as
pessoas com as quais temos maior intimidade,
mas mesmo assim nem sempre a sinceridade é bem vinda.
Podemos ser sinceros com as pessoas que sabemos, ou pelo menos acreditamos, que não sofrerão com aquilo que vamos falar.
Muita gente, por querer ajudar,
já abriu a boca e logo percebeu que devia ter ficado calada.
Quem nunca fez um comentário aparentemente sem maldade, mas que pegou muito mal?
Quem nunca respondeu a uma pergunta
sobre qualquer coisa de forma sincera e
ficou com a antipatia da pessoa que pediu aquela opinião?
Sinceridade e intrusão também têm uma linha divisória.
Outros tantos, com a desculpa da sinceridade,
acabam sendo intrusivos, agressivos e maldosos.
Sinceridade boa é aquela que faz crescer,
que acrescenta, que amplia e
que assim é bem vinda.
A sinceridade que apenas maltrata,
desorganiza e desestabiliza sem
nenhum objetivo concreto,
com certeza não é bem vinda.
Troque a palavra sinceridade por bom senso.
Ele deve ser o norteador de nossas opiniões.
Para que ninguém saia FERIDO!
Porque...
A Sinceridade é...
o reflexo da Verdade,
cujo espelho
reside,
em cada
um de
nós.